PIB de Goiás cresce 6,6%
neste 1º trimestre 2012
Os números apresentados pela
Secretaria de Gestão e Planejamento (SEPLAN) apontam um crescimento de 6,6% do Produto
Interno Bruto (PIB) de Goiás, neste primeiro trimestre de 2012, em comparação
ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com o secretário
de Gestão e Planejamento, Giuseppe Vecci, os números – embora sejam um “retrato
momentâneo” da economia goiana – devem ser comemorados, pois refletem “um
conjunto de políticas públicas bem sucedidas, do governo estadual”, disse,
durante o evento realizado na sede do Conselho Regional de Economia
(CORECON-GO), que contou ainda com as presenças do presidente da autarquia,
Álen Rodrigues de Oliveira e da superintendente de Estatísticas, Pesquisa e
Informações Socioeconômicas da SEPLAN, Lillian Prado.
Esta é a segunda vez que a
SEPLAN divulga os números trimestrais do PIB, que refletem a conjuntura
econômica momentânea do Estado, relacionando seus índices ao contexto do País,
antecedendo os cálculos do PIB anual. A expansão de toda a riqueza gerada no
Estado nos primeiros três meses do ano supera a média nacional, já que o PIB do
período no País registrou índice de 0,8%.
Segundo Giuseppe Vecci, se
for comparado à taxa brasileira (0,8%), o PIB goiano apurado no mesmo período
surpreendeu ao crescer 6,6%. “Isso demonstra que a economia goiana continua
pujante.
Nesse momento que se tem ganhado, precisamos ampliar reformular a
política de atração de investimentos para Goiás e continuar desenvolvendo o
trabalho de prospecção de negócios que sejam positivos para nosso
desenvolvimento”, afirmou.
Símbolos de Goiás |
Agropecuária
Conforme a SEPLAN, o
crescimento do PIB de Goiás no primeiro trimestre de 2012 é resultado
principalmente do desempenho da agropecuária e da indústria. No período, a
agropecuária registrou taxa de 9,7%, devido aos incrementos observados nos
cultivos das lavouras temporárias, que avançaram 9,5%. A safra de grãos goiana
cresceu 10,7% este ano, conforme o Levantamento Sistemático da Produção
Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
posição de março. Esse resultado posiciona Goiás como o quarto maior produtor
nacional.
De acordo com o mesmo
levantamento do IBGE, a soja, principal cultura do Estado, teve avanço de 7,4%.
Também se destacaram o milho (33,9%) e o feijão (19,9%). Já cana de açúcar e
sorgo registrou queda, respectivamente de 2,2% e 16,7%. A SEPLAN apurou ainda
que o setor pecuário apresentou elevação de 3,8%.
Indústria
No primeiro trimestre deste
ano, a taxa apurada na indústria goiana foi de 9,5%, com destaque para a
indústria de transformação, que teve incremento de 9,9%. O volume do valor
adicionado dos serviços industriais de utilidade pública (eletricidade, gás,
água e limpeza urbana) expandiu 22,4% no período, principalmente devido ao
aumento na geração e consumo de energia elétrica em relação ao registrado no
mesmo trimestre do ano anterior.
De acordo com dados da
Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do IBGE houve crescimento
de 18,8% na indústria goiana no primeiro trimestre deste ano. A indústria de
transformação teve taxa de 20,1%, com ênfase na expansão de 84,7% na fabricação
dos produtos químicos, influenciada pelos medicamentos. Já o segmento de
minerais não metálicos registrou índice de 18,1%, impulsionado pela produção de
cimento.
Serviços
O setor de serviços
apresentou crescimento de 4,5% nos primeiros três meses de 2012 em relação ao
mesmo período de 2011. Contribuíram para essa expansão os segmentos do comércio
e de transportes. Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o
volume de vendas do comércio varejista goiano cresceu 8,1% no primeiro
trimestre do ano, sobre igual período de 2011. Segundo a SEPLAN, o bom
resultado do comércio varejista no Estado pode ser atribuído à melhora da renda
do trabalhador em termos reais.
Variação real da economia
goiana, por meio da evolução física de seus principais setores de atividade:
Agropecuária, Indústria e Serviços.
Passou a ser calculado desde o ano de 2003,
com periodicidade trimestral.
Redução da defasagem temporal (2 anos) do PIB
anual.
Produto Interno Bruto
Trimestral.
Reflete a conjuntura econômica, o
comportamento da economia, no curto prazo.
Taxas trimestrais GOIÁS
Períodos
|
Agropecuária
|
Indústria
|
Serviços
|
PIB
|
1º Trimestre/12
|
9,7
|
9,5
|
4,5
|
6,6
|
2º Trimestre/11
|
1,0
|
0,5
|
3,1
|
2,4
|
3º Trimestre/10
|
5,0
|
20,2
|
9,5
|
11,6
|
4º Trimestre/09
|
16,6
|
-5,7
|
1,1
|
2,0
|
5º Trimestre/08
|
23,7
|
5,6
|
7,2
|
9,6
|
Comparação Goiás e Brasil. 1TRIMESTRE 2012
|
||||
Atividade
|
Goiás
|
Brasil
|
||
Agropecuária |
9,7
|
-8,5
|
||
Indústria
|
9,5
|
0,1
|
||
Serviços
|
4,5
|
1,6
|
||
PIB
|
6,6
|
0,8
|
||
A agropecuária liderou o crescimento
do PIB goiano no 1º trimestre No Brasil, a média negativa de -8,5% refletiu o
período de seca tanto na Região Sul como no Nordeste, o que afetou fortemente
o setor agrícola. O trimestre representou 74% das exportações goianas.
Vídeo oliveiralimainvest10.blogspot.com
|