A crise econômica de 2008
levou as economias desenvolvidas para uma viagem no tempo, de volta para 2002,
aproximadamente. Essa é a conclusão do índice Proust, elaborado pela revista
Economist para medir o quanto os países mais atingidos pela crise retrocederam
por causa dela.
O recorde de retrocesso foi
o da Grécia. O índice mostra que o relógio da economia grega andou 12 anos para
trás. Voltando na economia do ano 1999.
Grécia/1999
Islândia /2000
Estados Unidos/2001
Portugal/2002
Letônia /2002
Irlanda /2003
Hungria /2004
Inglaterra/2004
Espanha /2004
Itália / 2005
França / 2007
Alemanha / 2010.
O “relógio” da Economist é
baseado em sete indicadores, dentro de três categorias.
O primeiro grupo é composto
por dados de saúde doméstica e seus principais componentes e preços de imóveis
e produtos financeiros.
Na segunda categoria estão medidas anuais de
produção e consumo.
Na terceira, estão
desemprego e salários. O índice final é feito com base em quanto tempo foi
perdido em cada uma dessas categorias. A viagem da recuperação depende dos
indicadores preços das ações e índice de produção
A rapidez com que as
economias vão conseguir se recuperar da viagem ao passado também depende de
qual índice foi mais prejudicado. Alguns indicadores podem mudar rapidamente,
como o preço das ações. Em outros, a recuperação é mais lenta, como o índice de
produção.
A União Europeia se saiu
bastante mal, Segundo a Economist, com 22 de seus 27 países na conta dos que
perderam tempo. Do G7, somente a Alemanha não andou pra trás. O Caribe e a
Europa oriental também tiveram sua fatia de países em queda. A Ásia teve um desempenho
bem mais forte.