OGX – No dia 30 de Janeiro de 2012. Início de produção de
petróleo em Campos. Companhia operacional rumo ao crescimento.
OGX. Um dos principais eventos aguardados pelos
investidores de OGX era o início da produção de petróleo anunciado para o campo
de Waimea, localizado na Bacia de Campos, e que representaria um marco
histórico, da passagem de uma fase pré operacional transformando-se em uma
companhia operacional, produtora de petróleo e gás natural.
Através de um comunicado no
sábado a companhia reportou o início dos trabalhos de produção, cujos próximos
eventos deverão culminar com a declaração de comercialidade do campo e a posterior
incorporação das reservas contidas na acumulação.
Prazo Recorde – dois anos da
descoberta à produção:
Com um prazo
recorde entre as empresas de petróleo na execução do projeto do primeiro óleo,
a descoberta de Waimea, ocorrida em dezembro de 2009, teve suas operações
inicializadas no último sábado, dia 28 de janeiro de 2011, a partir da
plataforma OSX-1, a primeira de uma série de plataformas a operarem para a OGX
no futuro. Os trabalhos para a abertura do primeiro poço produtor ocorreram no
final da tarde, com a injeção de produtos químicos para tratar o primeiro
petróleo a ser extraído e processado na planta do navio plataforma.
OGX |
Qualidade – melhor
precificação no mercado internacional:
Segundo a companhia, o petróleo contido
na acumulação de Waimea pode ser considerado de boa qualidade, com cerca de 20
graus API, baixo nível de enxofre e de baixa acidez. A escala de graduação API
é uma escala de qualidade de petróleo criada pelo American Petroleum Institute
(API) uma graduação que informa a qualidade do petróleo, cujos valores quanto
mais altos indicam melhor qualidade de petróleo e consequente melhor
precificação no mercado internacional. Como exemplo, o petróleo extraído na
Venezuela, classificado como extrapesado, possui cerca de oito graus API,
enquanto que o principal petróleo de referência internacional, o Brent, tem
entre 38 e 40 graus API.
Comercialização do Petróleo
– Shell é a primeira cliente: antes do
início da produção de petróleo em Waimea, a companhia anunciou um acordo
comercial de venda de dois carregamentos de petróleo de 600,0 mil barris cada
um, totalizando 1,2 milhão de barris de petróleo para a Shell Western Supply
and Tradiing Ltd., atestando a qualidade do petróleo presente na acumulação de
Waimea e do potencial de precificação da commodity. O petróleo foi
comercializado com desconto em relação ao Brent internacional de US$
5,5/barril, o que significa dizer que para um preço de petróleo de US$
110,0/barril tipo Brent no mercado internacional, a OGX tem o preço de seu
petróleo cotado a US$ 104,5/barril.
Início da Produção – Teste
de Longa Duração ou TLD: a OGX iniciou a produção através de um TLD, para
comprovar a viabilidade da produção de petróleo por um longo período de tempo,
além de poder, a partir deste teste, verificar as condições de performance do
poço, das condições de produção do poço, das diferentes tecnologias que
eventualmente podem ser utilizadas para melhorar sua produção e estender seu
prazo de vida, entre outros pontos importantes. O TLD pode ter duração de até
12 meses, que é o prazo limite permitido pela ANP – órgão fiscalizador da
indústria de petróleo e gás no Brasil. A OGX espera ter uma produção estimada
de cerca de 20,0 mil barris por dia de petróleo nesta primeira fase do TLD.
A declaração de comercialidade
– os planos para a produção comercial: a partir do momento que a companhia
finalizar seu programa de avaliação exploratória de Waimea, da qual faz parte o
Teste de Longa Duração ora em curso, o volume de petróleo que potencialmente
pode ser recuperado será declarado comercial, e juntamente será submetido a ANP
um plano de desenvolvimento do campo, cujo conteúdo envolve todas as condições
para sua exploração, produção e comercialização, ou seja, a ora de transformar
o petróleo, os investimentos e os custos envolvidos, em receitas e retornos à
empresa e aos acionistas. Com a declaração de comercialidade e o plano de
desenvolvimento aprovado pela ANP, os recursos existentes de petróleo e gás
podem ser certificados e classificados como reservas de petróleo e incorporadas
à companhia, representando um ativo importante para ser desenvolvido.
Desenvolvimento da produção
– conexão de poços, números crescem: com a conexão de mais poços a plataforma,
entre poços produtores de petróleo e injetores (que servem para aumentar a
pressão e melhorar a produtividade) a OGX pretende dar início a um processo de
aumentos recorrentes na sua produção anual de petróleo e gás. Para a acumulação
de Waimea, estão previstos a conexão de mais dois poços produtores e dois poços
injetores, finalizando com três poços produtores e dois injetores na plataforma
OSX-1, além de contemplar mais uma plataforma do tipo FPSO, que pode produzir,
armazenar e transferir petróleo - a OSX-2. Com essas estruturas, a OGX pretende
atingir a produção de 50,0 mil barris de petróleo por dia em 2012, e em 2013,
já considerando um segundo projeto, que envolve a acumulação de Waikiki,
atingir uma produção diária de 150,0 mil barris de petróleo por dia.
Transformação de recursos em
reservas – o crescimento da companhia:
De acordo com o último relatório de
certificação de recursos apresentado pela consultoria internacional D&M, a
OGX possuía um potencial de recursos de 5,7 bilhões de barris de óleo equivalente
na Bacia de Campos, 1,8 bilhões de barris na Bacia de Santos, 0,8 bilhões em
Espírito Santo, 0,4 na Bacia de Pará-Maranhão (conhecida por suas
potencialidades de gerar petróleo de elevada qualidade), 1,0 bilhão de barris
de óleo equivalente de recursos na Bacia do Parnaíba, rica em gás natural, e
outros 1,1 bilhão de barris na Colômbia, totalizando um total de recursos de
10,8 bilhões de barris de óleo equivalente, que devem no futuro, de acordo com
o mesmo processo desenvolvido em Waimea, transformarem-se em reservas de
petróleo.
Um dos grandes diferenciais da OGX encontrase no fato de que boa
parte de seus recursos estarem localizados em águas de fácil acesso, rasas,
próximo ao continente, que representam baixo custo de exploração,
desenvolvimento, produção, e com petróleos de boa qualidade, que remetem
consequentemente a margens melhores em relação aos seus pares. As estimativas
da companhia é atingir a produção de 730,0 mil barris por dia em 2015, e chegar
aos 1,38 milhão de barris por dia em 2019. Fonte: Geração Futuro