Geoge Soros, Nasceu na Húngria. Conhecido pelo Slogan: Senhor Mercado! O maior investidor Commodities do Mundo (Húngaro-Americano).
10 perguntas que o investidor deve fazer antes começar a investir em ações
Com as recentes quedas do mercado acionário brasileiro e as incertezas sobre os rumos da Bolsa, os especialistas recomendam que os investidores planejem cada vez mais a entrada nas aplicações que envolvem renda variável.
Assim, antes de decidir pela compra de ações de determinada empresa, é importante fazer alguns questionamentos e entender quais são os riscos inerentes à operação. Para ajudar os iniciantes neste mercado, o especilista do MoneyFit, André Massaro, listou 10 perguntas que o investidor deve fazer antes de entrar no mercado de ações:
1- Eu já sei o que é o mercado de renda variável?
Em primeiro lugar, se você não sabe a diferença entre renda fixa e renda variável, provavelmente não está preparado para entrar no mercado de ações, na opinião de Massaro. Ele lembra que, por se tratar de renda variável, o preço das ações pode variar, tanto positiva quanto negativamente. “É possível ganhar ou perder nesse mercado e é importante o investidor ter consciência disso”, pontua.
2- Preciso de algum tipo de ajuda para tomar decisões de investimentos?
Para Massaro, essa é uma pergunta que o investidor deve se responder com muita sinceridade. Se a resposta for “sim”, é importante que ele recorra apenas a profissionais certificados e autorizados pela CVM para emitir opiniões. “Fuja das 'dicas quentes' e dos espertalhões de plantão como se estivesse fugindo da própria morte”, aconselha.
3- Qual é o meu perfil de investidor?
De acordo com o especialista do MoneyFit, uma das chaves para o sucesso nos investimentos é o autoconhecimento. "Saber qual é seu perfil de investidor (medroso, conservador, moderado, agressivo ou “maluco”) é fundamental para definir qual a abordagem correta e a estratégia de investimentos mais adequada", afirma.
4- Eu tenho dinheiro suficiente?
Massaro lembra que, atualmente, a bolsa de valores está muito mais acessível ao pequeno investidor do que em outras épocas, mas, ainda assim, para investir de forma segura e vantajosa, é preciso uma determinada quantia de dinheiro. “Quem não tem recursos para compor uma carteira minimamente diversificada e balanceada deve optar pelos fundos ou clubes de investimento”, ressalta.
5- Sozinho ou em grupo?
A decisão de entrar na bolsa diretamente ou por meio de um fundo ou clube de investimentos não é determinada apenas pela quantidade de dinheiro disponível para investir, segundo ele. Muitas vezes o investidor pode ficar mais à vontade deixando seus recursos nas mãos de um gestor profissional, associado a uma instituição financeira, que vai administrá-lo juntamente com o dinheiro de outros investidores. Investidores mais abastados podem, inclusive, contratar os serviços de um gestor exclusivo.
6- Eu tenho algum plano de curto prazo para o dinheiro que vou investir?
“Se a resposta for 'sim', faça um favor a si mesmo e esqueça as ações”, aconselha Massaro. Nestes casos, ele recomenda um investimento “seguro, estável e de alta liquidez”, como títulos públicos de renda fixa.
“Apenas coloque em ações aquele dinheiro que não vai precisar tão cedo, assim não correrá o risco de ser obrigado a se desfazer de suas ações em um período de baixa, tendo que realizar prejuízos”, diz.
7- Já defini com qual corretora vou operar?
Transações com ações em bolsa são, necessariamente, conduzidas por intermédio de uma corretora de valores. Caso não tenha uma conta em uma corretora, é a primeira coisa a providenciar. Pesquise as corretoras – existe grande variação de preços e níveis de serviço. Uma lista completa das corretoras autorizadas a operar no mercado está disponível no site da BM&FBovespa (http://www.bmfbovespa.com.br/).
8- O que eu devo saber sobre uma empresa antes de comprar suas ações?
O especialista do MoneyFit lembra que o dinheiro que você está colocando em risco é seu, então, é sempre bom ter um bom motivo para fazê-lo. “Procure saber algo sobre a empresa da qual vai comprar ações, como sua situação financeira, o mercado onde atua e seus principais gestores. Se preferir (e tiver o conhecimento) poderá tomar suas decisões baseado em análises de preços e gráficos, mas certifique-se sempre de ter uma boa razão para comprar”, recomenda.
9- Como é o tratamento fiscal?
Massaro lembra que o investimento em ações tem suas peculiaridades fiscais. Os ganhos com ações devem ser declarados mensalmente. “Existem alguns intervalos de isenção para vendas dentro de determinado mês e alíquotas diferenciadas conforme o prazo das operações. É importante que o investidor se informe adequadamente para evitar problemas futuros com as autoridades fiscais”, afirma.
10- O que eu faço se o mercado cair?
De acordo com Massaro, a não ser que você seja um profissional do mercado ou pelo menos um investidor muito experiente e preparado, o melhor a fazer numa situação assim é “nada”. “Quedas fazem parte do 'jogo' e deve-se estar preparado para elas antes de começar”, diz. “Ficar angustiado com o comportamento das ações é algo contraproducente e que frequentemente nos leva a tomar decisões erradas. Mantenha a cabeça fria, não dê ouvidos às opiniões alheias e siga sua estratégia até o fim”, completa.
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