sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Plano de investimento da Petrobras já está obsoleto, novos cortes são esperados 2015...


A Petrobras (SA:PETR4), que reduziu em junho em 40 por cento seu plano de investimento de cinco anos, provavelmente vai precisar cortar ainda mais o Plano de Negócios e Gestão, uma vez que o crescente custo da dívida, a queda dos preços do petróleo e o real fraco já tornaram o plano obsoleto, disseram duas fontes da empresa à Reuters nesta quinta-feira.

Investidor Petrobras
A decisão da agência de classificação de risco Standard & Poors de rebaixar o rating de crédito soberano do Brasil para grau especulativo, na quarta-feira, foi seguida nesta quinta-feira por um rebaixamento pela S&P de dois degraus do rating em moeda estrangeira da Petrobras, para “BB ante “BBB-”, colocando a estatal dentro da faixa considerada “junk”“.

As fontes disseram que o rebaixamento vai elevar o custo de refinanciamento da dívida da Petrobras de mais de 130 bilhões de dólares, a maior de qualquer empresa de petróleo no mundo, e reduzir o capital disponível para a perfuração de poços, construção de plataformas e refinarias e para pagar a infraestrutura necessária para aumentar a produção de petróleo e sua receita.

Em nota enviada ao mercado nesta quinta-feira para comentar o rebaixamento, a Petrobras ressaltou que a "financiabilidade" dos projetos de médio prazo já foi alcançada por meio de empréstimos captados este ano com bancos no Brasil e no exterior. A empresa também ressaltou que a ação da S&P "não provocará alterações" nos contratos de financiamento vigentes, já que eles não possuem cláusulas atreladas ao rating.

Aclamado como um retorno à realidade após anos de metas de produção não cumpridas, gastos recordes e um gigante escândalo de corrupção que levou a uma baixa contábil de 17 bilhões de dólares, o plano plurianual 2015-2019 anunciado em junho reduziu a meta de investimento para 130 bilhões de dólares, ante 221 bilhões de dólares para o período 2014-2018.
Ambas as fontes pediram anonimato porque os planos da empresa ainda estão em discussão. As duas fontes também disseram que a venda planejada para este ano de até 25 por cento da BR Distribuidora é praticamente impossível agora.

Quando anunciou o seu plano de investimentos, o presidente-executivo da empresa, Aldemir Bendine, disse que a estatal provavelmente iria começar a revisar seus planos de gastos estratégicos trimestralmente, em vez de anualmente, como vinha sendo feito por mais de uma década.

O plano anunciado em junho foi baseado na expectativa de um preço médio do petróleo Brent de 60 dólares por barril em 2015 e de 70 dólares por barril de 2016 a 2019.
Até agora no ano, o preço médio do Brent está em 57 dólares e os contratos futuros do Brent estão sendo negociado abaixo de 60 dólares até novembro de 2017, um sinal de que poucos investidores e traders esperam um aumento em breve. O preço mais alto de um contrato futuro é para dezembro de 2022, cotado acima de 65 dólares o barril.

O plano da Petrobras também previa um dólar médio em 2015 a 3,1 reais e de 3,26 reais em 2016. Desde então, o dólar já subiu cerca de 20 por cento, sendo cotado nesta quinta-feira a 3,85 reais.

A valorização do dólar aumenta o custo em reais do serviço da dívida, em grande parte atrelada à moeda norte-americana.

A S&P foi a segunda agência de classificação de risco a colocar a dívida da Petrobras em grau especulativo neste ano. Em fevereiro, a Moody's retirou da estatal o grau de investimento.
Muitos fundos de pensão e outros grandes investidores são obrigados a vender papéis de dívida rebaixados para "junk" por duas agências. Isso pode levar a uma queda no preço da dívida existente da Petrobras e limitar o número de investidores autorizados por lei a comprar nova dívida.

A segunda fonte disse que a revisão das premissas e dos investimentos do plano é necessária.
"O momento é de testar corações, é para quem tem coração forte", disse a fonte. "Obviamente que o rebaixamento é preocupante para a Petrobras e para o país como um todo. Fica mais difícil captar recursos, atrair investimentos. Reuters



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